Atualização sobre o Câncer da Próstata

Uma excelente discussão – em Inglês – dos últimos avanços em cânceres adiantados se encontra em

 

http://www.cancernetwork.com/prostate-cancer/content/article/10165/2065202

 

Sem dúvida, é mais um serviço da instituição – Cancer Networks – à nossa comunidade de pacientes.

 

 

Gláucio Soares                   IESP-UERJ

 

DEBATE ENTRE PESQUISADORES SOBRE O CÂNCER DA PRÓSTATA

http://www.cancer-clinical-trials.com/2012/04/dr-beer-speaks-about-experimental-drugs.html?spref=fb

 

Discussão entre pesquisadores de ponta. Em Inglês, algo técnica, mas muito, muito útil para quem quer se manter informado.

 

 

GLÁUCIO SOARES           –    IESP/UERJ

DEBATE ENTRE PESQUISADORES SOBRE O CÂNCER DA PRÓSTATA

http://www.cancer-clinical-trials.com/2012/04/dr-beer-speaks-about-experimental-drugs.html?spref=fb

 

Discussão entre pesquisadores de ponta. Em Inglês, algo técnica, mas muito, muito útil para quem quer se manter informado.

 

 

GLÁUCIO SOARES           –    IESP/UERJ

Mais cinco meses de vida para os pacientes com câncer da próstata

Uma contradição: a empresa Medivation perdeu credibilidade numa droga para combater o Mal de Alzheimer. Além disso, a Pfizer abandonou o barco, terminando uma parceria. 
A Medivation foi para o brejo, certo?
Errado!
Fiz alguns posters nesse blog sobre a MDV3100, que foi renomeada Enzalutamida. Esse medicamento é eficiente contra o câncer avançado da próstata. Num teste Fase III, ficou claro que a Enzalutamida aumenta a esperança de vida em quase cinco meses, em um grupo quase sem esperanças: com câncer avançado. Aumentar a esperança de vida de idosos cancerosos em cinco meses não é trivial. Vejam que em países com boas estatísticas, a esperança de vida de homens e  mulheres com 80 anos variava de 5,8 anos na Hungria a 8,2 na Islândia. Como a esperança de vida é mais alta para  mulheres, podemos ver que aumenta-la entre pacientes homens com câncer avançado em cinco meses é um ganho razoável, nada desprezível.

Por isso,  o “mercado” reagiu e o preço das ações da companhia aumentou em 65% somente esse ano 
Leia mais: Enzalutamide (formerly MDV3100) – Top 10 Late-Stage Cancer Drugs – 2012 – FierceBiotech http://www.fiercebiotech.com/special-reports/10-promising-late-stage-cancer-drugs-2012/enzalutamide-formerly-mdv3100-10-promising#ixzz1sWKCdFGv
GLÁUCIO ARY DILLON SOARES   IESP/UERJ

Câncer em famílias e a necessidade de terapias genéticas

As terapias genéticas estão chegando… Pesquisadores da Johns Hopkins University e da University of Michigan pesquisaram 94 famílias com vários casos de câncer da próstata em cada uma delas e descobriram que tinham um gene em comum. Estimaram que a presença desse gene aumenta o risco de ter esse câncer de dez a vinte vezes. Encontraram a mesma mutação no gene HOXB13 em quatro das famílias e nos dezoito homens dessas famílias que tinham esse câncer. Essa mutação está presente em vários dos casos de homens que desenvolveram o câncer ainda jovens, antes dos cinqüenta anos.

Fonte: Health Day

 

GLÁUCIO SOARES                        IESP/UERJ

Câncer em famílias e a necessidade de terapias genéticas

As terapias genéticas estão chegando… Pesquisadores da Johns Hopkins University e da University of Michigan pesquisaram 94 famílias com vários casos de câncer da próstata em cada uma delas e descobriram que tinham um gene em comum. Estimaram que a presença desse gene aumenta o risco de ter esse câncer de dez a vinte vezes. Encontraram a mesma mutação no gene HOXB13 em quatro das famílias e nos dezoito homens dessas famílias que tinham esse câncer. Essa mutação está presente em vários dos casos de homens que desenvolveram o câncer ainda jovens, antes dos cinqüenta anos.

Fonte: Health Day

 

GLÁUCIO SOARES                        IESP/UERJ

Câncer em famílias e a necessidade de terapias genéticas

As terapias genéticas estão chegando… Pesquisadores da Johns Hopkins University e da University of Michigan pesquisaram 94 famílias com vários casos de câncer da próstata em cada uma delas e descobriram que tinham um gene em comum. Estimaram que a presença desse gene aumenta o risco de ter esse câncer de dez a vinte vezes. Encontraram a mesma mutação no gene HOXB13 em quatro das famílias e nos dezoito homens dessas famílias que tinham esse câncer. Essa mutação está presente em vários dos casos de homens que desenvolveram o câncer ainda jovens, antes dos cinqüenta anos.

Fonte: Health Day

 

GLÁUCIO SOARES                        IESP/UERJ

Que novidades há no tratamento do câncer avançado da próstata?

É o que perguntam alguns pesquisadores alemães,Ohlmann CHMerseburger ASSuttmann HSchilling DTrojan LKempkensteffen CCorvin SMathers MJBastian PJ.
O que dizem?
Que o docetaxel foi, durante vários anos o único tratamento provado e comprovado para as pessoas que não respondiam mais aos tratamentos (anti)hormonal. Adicionou perto de quatro meses de vida, na mediana. Com pesados efeitos colaterais, muitos pacientes declinaram, ainda que a grande maioria tenha aceito para viver uns meses mais.
Alguns anos se passaram, até que o cabazitaxel e o acetato de abiraterona demonstraram novos benefícios, aumentando a sobrevivência em alguns meses, sempre na mediana (metade sobrevivia mais, metade menos). Isso já em testes Fase III, com muitos pacientes e controles apropriados. Nova esticada na sobrevivência e nas esperanças, mas nada de cura. A abiraterona foi considerada uma cura, mas ficou longe dessa esperança. Novamente, alguns meses a mais.
Ultimamente apareceram o MDV 3100, que inibe os receptores dos andrógenos; outros antagonistas de receptores endothelinos, (como atrasentan, zibotentan); drogas que reforçaram os ossos e postegaram as metástases, como denosumab e Alpharadin, e ainda outras baseadas em imunoterapias, como o sipuleucel-T, que consegue  melhorar os pacientes com estes cânceres avançados, fortalecendo o sistema imune, mas a um custo astronômico. Os pesquisadores discutem cada um desses. Vale a pena ler, ajudado por um bom biólogo ou oncólogo;
GLÁUCIO SOARES                      IESP/UERJ 

Que novidades há no tratamento do câncer avançado da próstata?

É o que perguntam alguns pesquisadores alemães,Ohlmann CHMerseburger ASSuttmann HSchilling DTrojan LKempkensteffen CCorvin SMathers MJBastian PJ.
O que dizem?
Que o docetaxel foi, durante vários anos o único tratamento provado e comprovado para as pessoas que não respondiam mais aos tratamentos (anti)hormonal. Adicionou perto de quatro meses de vida, na mediana. Com pesados efeitos colaterais, muitos pacientes declinaram, ainda que a grande maioria tenha aceito para viver uns meses mais.
Alguns anos se passaram, até que o cabazitaxel e o acetato de abiraterona demonstraram novos benefícios, aumentando a sobrevivência em alguns meses, sempre na mediana (metade sobrevivia mais, metade menos). Isso já em testes Fase III, com muitos pacientes e controles apropriados. Nova esticada na sobrevivência e nas esperanças, mas nada de cura. A abiraterona foi considerada uma cura, mas ficou longe dessa esperança. Novamente, alguns meses a mais.
Ultimamente apareceram outros: o MDV 3100, que inibe os receptores dos andrógenos; outros antagonistas de receptores endothelinos, (como atrasentan, zibotentan), drogas que reforçaram os ossos e postegaram as metástases, como denosumab e Alpharadin, e ainda outros baseados em imunoterapias, como o sipuleucel-T, que consegue  melhorar os pacientes com estes cânceres avançados, fortalecendo o sistema imune, mas a um custo astronômico (93 mil dólares) para obter ganhos limitados na sobrevivência, perto de quatro meses. Os pesquisadores discutem cada um desses. Vale a pena ler, ajudado por um bom biólogo ou oncólogo.

GLÁUCIO SOARES                      IESP/UERJ 

Que novidades há no tratamento do câncer avançado da próstata?

É o que perguntam alguns pesquisadores alemães,Ohlmann CHMerseburger ASSuttmann HSchilling DTrojan LKempkensteffen CCorvin SMathers MJBastian PJ.
O que dizem?
Que o docetaxel foi, durante vários anos o único tratamento provado e comprovado para as pessoas que não respondiam mais aos tratamentos (anti)hormonal. Adicionou perto de quatro meses de vida, na mediana. Com pesados efeitos colaterais, muitos pacientes declinaram, ainda que a grande maioria tenha aceito para viver uns meses mais.
Alguns anos se passaram, até que o cabazitaxel e o acetato de abiraterona demonstraram novos benefícios, aumentando a sobrevivência em alguns meses, sempre na mediana (metade sobrevivia mais, metade menos). Isso já em testes Fase III, com muitos pacientes e controles apropriados. Nova esticada na sobrevivência e nas esperanças, mas nada de cura. A abiraterona foi considerada uma cura, mas ficou longe dessa esperança. Novamente, alguns meses a mais.
Ultimamente apareceram outros: o MDV 3100, que inibe os receptores dos andrógenos; outros antagonistas de receptores endothelinos, (como atrasentan, zibotentan), drogas que reforçaram os ossos e postegaram as metástases, como denosumab e Alpharadin, e ainda outros baseados em imunoterapias, como o sipuleucel-T, que consegue  melhorar os pacientes com estes cânceres avançados, fortalecendo o sistema imune, mas a um custo astronômico (93 mil dólares) para obter ganhos limitados na sobrevivência, perto de quatro meses. Os pesquisadores discutem cada um desses. Vale a pena ler, ajudado por um bom biólogo ou oncólogo.

GLÁUCIO SOARES                      IESP/UERJ