Estatinas e câncer da próstata

Em meados do ano passado, uma pesquisa feita na Dinamarca reacendeu o debate sobre a relação entre as estatinas e o câncer da próstata. A base de dados se refere a quase 32 mil pacientes diagnosticados entre 1998 e 2011, de 35 a 85 anos de idade.

A novidade desta pesquisa é que ela não se refere à capacidade (ou não) das estatinas de prevenir o câncer, mas a se o seu uso depois do diagnóstico afeta o avanço do câncer.

O acompanhamento começou um ano após o diagnóstico e foi relativamente curto, uma mediana de 2,8 anos (o que, não obstante, significa que metade dos pacientes foram acompanhados por mais do que 2,8 anos). Durante esse período morreram 7.365 homens do câncer da próstata e outros 11.811 de outras causas. Como é uma população com maioria de idosos, as mortes por outras causas são numerosas, sejam cancerosos ou não.

E as estatinas? A definição era simples: se houve duas ou mais receitas feitas após o diagnóstico.

Controlaram fatores óbvios como a idade, o ano do diagnóstico, o escore Gleason, o tipo de tratamento e fatores socioeconômicos. Com esses fatores controlados, os que usaram estatinas tinham um risco de morte por câncer da próstata 17% menor do que os não usuários e um risco de morte por toda e qualquer causa 19% menor.

Os dados também revelam o crescimento do uso de estatinas na Dinamarca: entre os diagnosticados de 1998 a 2001, 4% usaram estatinas durante o primeiro ano pós-diagnóstico; entre os diagnosticados depois, entre 2007 e 2011, 29% usaram estatinas.

Converse com seu oncologista ou urologista.

Signe Benzon Larsen, do Danish Cancer Society Research Center, em Copenhagen, e colegas publicaram a pesquisa no Journal of Clinical Oncology.

GLÁUCIO SOARES IESP-UERJ

ENTENDENDO O COLESTEROL

Há colesterol “ruim” e há colesterol “bom”. Alguns lugares na internet ajudam os pacientes e os homens e mulheres interessados em entender o mecanismo entre o colesterol, as doenças cardio-vasculares e os derrames. Infelizmente, a grande maioria está em Inglês. Não obstante, às vezes acontece que uma pessoa com iniciativa convida seus amigos e amigas e outra pessoa – a que pode ajudar a solucionar um problema comum a todos. No caso, alguém que leia Inglês.

Um site bem feito, com textos fáceis e fotos, ajuda a compreensão e, através dela, nos dá munição para evitar doenças.

Um desses sites é grátis e qualquer um pode acessar. O difícil é encontrar e convencer o tradutor a melhorar nossas vidas.

Veja o site abaixo:

http://www.webmd.com/cholesterol-management/slideshow-cholesterol-overview?ecd=wnl_chl_051011

GLÁUCIO SOARES