Tratando um caso de derrame

Christine Skolnick, mulher de 42 anos, se sentiu mal e não conseguiu ir à sala da sua própria casa onde sua família se reuniu com amigos para ver e celebrar o Super Bowl, que é a finalíssima do futebol americano. Na metade do dia ela tinha náuseas, sentia fadiga e fraqueza, ficando na cama.

À noitinha, o marido notou os primeiros sinais claros de derrame: o lado direito do rosto parecia ter caído, ela mal conseguia falar – só balbuceava. Quando tentou ficar em pé, a perna direita faltou e ela caiu. O marido chamou a ambulância. Ela tinha dúvida quanto ao diagnóstico – 42 anos não é idade para ter derrames. Os especialistas avisam que mesmo alguns momentos com dificuldades com a fala e/ou com dificuldades em mover um braço ou uma perna é uma emergência médica que tem que ser estudada e tratada. Dados esses antecedentes, Christine é uma felizarda. Graças ao progresso no tratamento, mais e mais pessoas sobrevivem um derrame.

Um derrame não é uma doença qualquer: é a terceira causa de morte nos Estados Unidos e a primeira causa de deficiências. Alguns dos tratamentos não funcionam com todos e nem sempre ajudam os pacientes. Outros tratamentos só devem ser usados em situações extremas porque podem matar o paciente. Não obstante, as pesquisas continuam e se espera que descubram novas terapias muito mais eficientes – em alguns anos. Os especialistas estão começando a usar terapias e programas personalizados, ajustados às características e necessidades de cada paciente. É um procedimento desejável que dá certo no tratamento do câncer e de doenças do coração. cardio-vasculares. O Dr. W. Scott Burgin, da University of Rochester Medical Center admitiu que se sabe menos do que não se sabe. Nessa faculdade há um centro dedicado aos derrames, que forma parte de uma rede de centros que tratam perto de 3.700 pessoas com derrames todos os anos. 

Nos derrames uma hemorragia ou um coágulo impedem que o sangue chegue a uma parte do cérebro, cujas células comçam a morrer. Nessa pesquisa, os coágulos causavam 87% dos derrames. Dr. Mary Dombovy, lembra que o tempo (até o tratamento) significa cérebro – partes cada vez maiores do cérebro morrem.

As perspectivas para Christine Skolnick eram sombrias: transcorreram quase dez horas antes de que ela fosse ao hospital. O tempo máximo para dissolver os coágulos é de três horas. Os escaners mostraram um coágulo de 3 cms. bloqueando a artéria basilar. Em casos semelhantes, 90% dos pacientes morrem. O remédio dado a ela chamado tPA foi regulamentado há pouco mais de dez anos. Antes dele, havia pouco a fazer. Se aplicado dentro das três horas, o tPA aumenta em 1/3 a chance do paciente voltar a ter uma vida normal, ainda que demore alguns meses para chegar lá. O tratamento dado a Christine foi injetado diretamente no coágulo através de um cateter que percorreu boa parte do corpo dela. Não deu certo. Fizeram outra intervenção, agarrando o coágulo e puxando-o para fora. Era uma intervenção extrema e radical porque poderia fazer tudo pior. Felizmente, deu certo. Em seguida ela conseguiu mexer os dedos da mão e do pé. O médico, chamado Deveikis, tinha usado esse procedimento apenas umas quarenta vezes até  o caso da Christine e em metade deu certo e os pacientes melhoraram. Esse equipamento é chamado de Merci mas outro, menor, já foi desenvolvido. Mas os dois equipamentos e o tratamento são de altíssimo risco e muitos pacientes morrem.

A rapidez do atendimento é crucial tanto para salvar um paciente quanto para evitar danos mais sérios. Por isso, a distribuição e a localização de hospitais com pessoal treinado e equipamento moderno é crucial. Dado o limite de poucas horas, é melhor equipar alguns hospitais bem distribuídos no estado do que concentrar tudo num hospital cartão postal na capital.

Tratando um caso de derrame

Christine Skolnick, mulher de 42 anos, se sentiu mal e não conseguiu ir à sala da sua própria casa onde sua família se reuniu com amigos para ver e celebrar o Super Bowl, que é a finalíssima do futebol americano. Na metade do dia ela tinha náuseas, sentia fadiga e fraqueza, ficando na cama.

À noitinha, o marido notou os primeiros sinais claros de derrame: o lado direito do rosto parecia ter caído, ela mal conseguia falar – só balbuceava. Quando tentou ficar em pé, a perna direita faltou e ela caiu. O marido chamou a ambulância. Ela tinha dúvida quanto ao diagnóstico – 42 anos não é idade para ter derrames. Os especialistas avisam que mesmo alguns momentos com dificuldades com a fala e/ou com dificuldades em mover um braço ou uma perna é uma emergência médica que tem que ser estudada e tratada. Dados esses antecedentes, Christine é uma felizarda. Graças ao progresso no tratamento, mais e mais pessoas sobrevivem um derrame.

Um derrame não é uma doença qualquer: é a terceira causa de morte nos Estados Unidos e a primeira causa de deficiências. Alguns dos tratamentos não funcionam com todos e nem sempre ajudam os pacientes. Outros tratamentos só devem ser usados em situações extremas porque podem matar o paciente. Não obstante, as pesquisas continuam e se espera que descubram novas terapias muito mais eficientes – em alguns anos. Os especialistas estão começando a usar terapias e programas personalizados, ajustados às características e necessidades de cada paciente. É um procedimento desejável que dá certo no tratamento do câncer e de doenças do coração. cardio-vasculares. O Dr. W. Scott Burgin, da University of Rochester Medical Center admitiu que se sabe menos do que não se sabe. Nessa faculdade há um centro dedicado aos derrames, que forma parte de uma rede de centros que tratam perto de 3.700 pessoas com derrames todos os anos. 

Nos derrames uma hemorragia ou um coágulo impedem que o sangue chegue a uma parte do cérebro, cujas células comçam a morrer. Nessa pesquisa, os coágulos causavam 87% dos derrames. Dr. Mary Dombovy, lembra que o tempo (até o tratamento) significa cérebro – partes cada vez maiores do cérebro morrem.

As perspectivas para Christine Skolnick eram sombrias: transcorreram quase dez horas antes de que ela fosse ao hospital. O tempo máximo para dissolver os coágulos é de três horas. Os escaners mostraram um coágulo de 3 cms. bloqueando a artéria basilar. Em casos semelhantes, 90% dos pacientes morrem. O remédio dado a ela chamado tPA foi regulamentado há pouco mais de dez anos. Antes dele, havia pouco a fazer. Se aplicado dentro das três horas, o tPA aumenta em 1/3 a chance do paciente voltar a ter uma vida normal, ainda que demore alguns meses para chegar lá. O tratamento dado a Christine foi injetado diretamente no coágulo através de um cateter que percorreu boa parte do corpo dela. Não deu certo. Fizeram outra intervenção, agarrando o coágulo e puxando-o para fora. Era uma intervenção extrema e radical porque poderia fazer tudo pior. Felizmente, deu certo. Em seguida ela conseguiu mexer os dedos da mão e do pé. O médico, chamado Deveikis, tinha usado esse procedimento apenas umas quarenta vezes até  o caso da Christine e em metade deu certo e os pacientes melhoraram. Esse equipamento é chamado de Merci mas outro, menor, já foi desenvolvido. Mas os dois equipamentos e o tratamento são de altíssimo risco e muitos pacientes morrem.

A rapidez do atendimento é crucial tanto para salvar um paciente quanto para evitar danos mais sérios. Por isso, a distribuição e a localização de hospitais com pessoal treinado e equipamento moderno é crucial. Dado o limite de poucas horas, é melhor equipar alguns hospitais bem distribuídos no estado do que concentrar tudo num hospital cartão postal na capital.